data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo Pessoal
Caminhão foi levado pelos criminosos e segundo a vítima, já teria cruzado a fronteira do Mato Grosso do Sul rumo ao Paraguai
O caminhoneiro Alexandro Ramos Baixinski (foto abaixo) foi sequestrado enquanto tentava pegar um frete em frente a uma empresa em São Paulo na terça-feira. O santiaguense é morador de Terra Boa no Paraná (distante 483,2 km da capital Curitiba). Os sequestradores pediram R$ 15 mil para libertar a vítima. Na noite desta quarta- feira, ele foi libertado pelo grupo junto com outro caminhoneiro paulista.
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Ele estava viajando e ao passar em São Paulo se cadastrou para pegar uma carga em um site de fretes.
Ao chegar ao local marcado para carregar, ele encontrou com um dos criminosos, que até então se passou por cliente. Segundo a vítima, o homem teria dito que iriam carregar em outro local e que iria junto para mostrar o caminho. Ao entrar no caminhão, o homem sacou a arma e anunciou o assalto. Depois de alguns quilômetros, o caminhoneiro foi encapuzado, colocado em um carro e levado para um cativeiro.
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A vítima contou que os criminosos pegaram seu telefone e falaram que tinham quebrado o aparelho, mas na verdade, eles haviam ligado para a esposa dele pedindo R$ 15 mil de resgate. A esposa dele, que já tinha registrado ocorrência pelo desaparecimento do marido, foi até a Polícia Civil de Terra Boa (distante 311,6 km da capital São Paulo) e registrou uma ocorrência. Os policiais teriam entrado em contato com a polícia de outras cidades do Paraná e de São Paulo.
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No cativeiro, Alexandro conheceu outro caminhoneiro que também havia sido sequestrado e teve seu caminhão roubado. Na noite desta quarta-feira, o santiaguense e o motorista paulista foram libertados na cidade de Agudos em São Paulo. Os dois caminharam até um posto da Polícia Militar, contaram aos policiais o que tinha acontecido e entraram em contato com a família.
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Os dois caminhões dos motoristas foram levados pelos criminosos. Conforme Alexandro, os criminosos teriam falado que usariam os veículos para carregar drogas. A vítima contou ainda que a polícia de São Paulo tinha informado que os dois caminhões já haviam cruzado a fronteira de Ponta Porã no Mato Grosso do Sul.
Para o motorista, fica a lição de redobrar os cuidados na estrada. Ele alerta para que outros caminhoneiros não caiam no mesmo golpe e que cuidem os sites que fazem cadastro para pegar os fretes.
- Parece que é um bom negócio ali e quando o cara vai ver, se torna um mau negócio - disse o motorista.